Atividade de TICs realizada em  04 de maio de 2012

Aula ministrada pelo Facebook.

1.O conhecimento socializado entre os educadores promove a inclusão digital? Qual sua opinião sobre o uso de blogs como recurso pedagógico?

Estando os educadores socializando o conhecimento através de discussões, debates, trabalhos e postagens, isso permite a esses encontrar possíveis soluções para os problemas que lhes são impostos, todavia, somente isso não basta para resolvê-los, e neste caso, não é o bastante para promover a inclusão digital! Pois sabemos que esta depende de vários outros fatores, como por exemplo o fator socioeconômico. A utilização do Blog se torna interessante e viável quando, e se, analisada pelo aspecto social de acesso do indivíduo daquele contexto à internet, pois este site nos permite expor nossas ideias de forma mais detalhada, mais espontânea e também mais próxima (mesmo que distante) dos nossos colegas e dos nossos professores, nos abrindo um leque de ideias. No entanto, se faz necessário um direcionamento eficaz do professor nas atividades desenvolvidas, abrindo a oportunidade ao discente de se posicionar com um olhar crítico sobre os assuntos abordados.

2.Qual será a nossa forma de intervenção no mundo do aluno?

A nós professores é atribuída a grande responsabilidade de auxiliar no desenvolvimento humano, social, cultural e econômico da sociedade. Sabendo disso, nossa forma de intervenção no mundo do discente é, primeiramente, buscar entrar na realidade vivenciada por ele, intervindo e ampliando sua capacidade de se adaptar aos conhecimentos que são produzidos pela sociedade, buscando esquecer essa ideia capitalista de educar exclusivamente para o mercado de trabalho, mas sim visando educá-lo, prepará-lo para a vida! Como dizia Paulo Freire, “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.

3.Convergência de equipamentos, programas, professores e alunos.                           “Estimular, essa é a grande arte de quem pretende ensinar. E para isso é preciso adivinhar aquilo que realmente interessa, ler a mente infantil como quem interpreta uma partitura musical”.

Saber estimular a busca pelos conhecimentos e o gosto pelos estudos nos alunos é uma habilidade imprescindível e indissociável da prática pedagógica, assim como também é um grande desafio, pois requer basicamente o compromisso e a percepção do docente para captar as necessidades implícitas e explícitas de seus alunos e socializar os conteúdos sem esquecer-se de fazê-lo de maneira prazerosa para estes, é o que nós buscamos utilizando a interdisciplinaridade.

4.Diante de constatações e desafios, o uso de mídia em contextos educacionais requer práticas que instiguem novas possibilidades de aprendizagem e a vivência de processos criativos, com diálogos e interações múltiplas. Como você definiria o perfil do professor de hoje?

Eu definiria o perfil do professor atual como sendo aquele que domina tanto a área de conhecimentos teóricos e práticos, como também a área de socialização tecnológica, visto que a maior parte dos indivíduos da nova geração está inserida nesse meio tecnológico, onde o conhecimento é mais acessível através das múltiplas mídias (rádio, TV, jornal, internet, revistas, etc.).

 Esse professor saberia sair da arbitrariedade da perspectiva tradicionalista, construindo os conhecimentos juntamente com seus discentes através de situações vivenciadas por estes - situações que despertariam o interesse do aluno, pois estariam diretamente relacionadas com o cotidiano dele -, sucedendo então, em uma verdadeira aprendizagem.



Atividade 4
Referente à aula de TICs do dia 27 de abril de 2012.

1.O uso das Mídias na Educação.Você utiliza alguma tecnologia ou mídia? Qual sua opinião sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação?

A mídia que eu mais utilizo é a internet, pois através dela posso encontrar informações interessantes, além de debater ideias com meus colegas. Percebo o quão importante se faz a troca de conhecimentos que nos permite desenvolver pensamentos e compreensões mais elaboradas sobre o que acontece conosco e com o mundo. A introdução da tecnologia da informação e da comunicação na educação vem a ser extremamente útil, pois é um recurso que facilita o acesso ao conhecimento, e ao mesmo tempo, ao aluno.

Tendo em vista que se espera que os professores consigam capacitar indivíduos que possuam potencial crítico, criativo e inovador, (abandonando a perspectiva tradicionalista de que o aluno é desprovido de um verdadeiro conhecimento) o uso das mídias abre as portas para as expressões dos alunos, para que esses possam estar construindo sua rede de conhecimentos juntamente com seus colegas e professores.

As tecnologias estão presentes no nosso cotidiano, na vida da sociedade moderna em sua maioria. Os alunos, inseridos nesse espaço têm suas formas de conceber o mundo e estão propensos a procurarem meios diferenciados de lidar com os estudos, tendo menos interesse em um livro e voltando sua atenção para um site, por exemplo. Portanto o uso de recursos que se utilizem somente de textos com ideias prontas e exercícios únicos minimiza a capacidade de raciocínio crítico e de interesse por parte do aluno.

A internet surge não como um único meio de trabalhar com a educação, mas como uma arma poderosa para atrair a atenção dos alunos, cabendo lembrar que o professor não deve se limitar somente a ela, deve procurar outras formas socializadoras para viabilizar a aprendizagem, como jornais, livros, rádio entre outros meios.

Alguns pontos que devem ser levados em consideração quando o assunto é tecnologia, um deles é que nem todos possuem acesso a ela, devendo o professor juntamente com seus alunos procurar uma forma para alcançá-la. Outro ponto que deve ser observado é o olhar lançado sobre as atividades realizadas com esse recurso, pois de nada adianta ter acesso a diversas informações se os alunos não tiverem um olhar direcionado para analisar todos esses conteúdos com criticidade.

 Para ser crítico, supõe-se que o indivíduo tenha compreendido determinado assunto. Com base nesta prerrogativa, o uso das mídias se torna proveitoso quando veiculado ao contexto no qual o discente está inserido, pois essa familiaridade gera uma facilidade na compreensão do conteúdo, e principalmente motiva, por que o indivíduo sabe qual é a função, e o porquê de analisá-la.

Outro meio de comunicação em massa que temos no nosso cotidiano é a televisão. Através dela temos acesso a outras culturas, outras informações, costumes e principalmente ideologias. Por possuir um custo mais baixo do que aparelhos que têm acesso a internet e por ser de fácil compreensão por se utilizar do recurso audiovisual, essa mídia aparece com quase totalidade em todas as classes sociais, influenciando suas vidas e refletindo nas escolas.

Um dos grandes problemas da sociedade moderna está veiculado a falta de tempo, pois na sociedade capitalista tempo é dinheiro, isso resulta em crianças e adolescentes que passam boa parte do seu tempo na frente da televisão enquanto seus pais estão fora de casa, trabalhando, ou até mesmo dentro de casa sem dar atenção ao que o filho assiste, fazendo da TV uma “babá eletrônica”.

Os conteúdos que são transmitidos embora tenham classificação, precisam ser monitorados e direcionados por alguém mais atento e instruído, mas como nem sempre isso ocorre, as crianças vêem o que lhes aparece e entram em contato com situações que ultrapassam sua faixa etária, influenciando suas ideias e seu comportamento, onde a criança acaba levando para escola.

O professor deve saber como lidar com esse comportamento ou ideia do aluno, trabalhando de maneira positiva, levando-o a raciocinar sobre o que assiste, instigando-lhe a curiosidade de aprender mais sobre aquilo que a televisão já o apresentou, não negando seu conhecimento, dependendo do que foi abordado, mas mostrando a ele que aquele conhecimento pode ser expandido para uma melhor compreensão.  

O importante não é apenas ter o recurso, mas também saber como utilizá-lo para ajudar os alunos a alcançarem o aprendizado, pois o verdadeiro professor não é aquele que ensina, mas sim aquele que propicia as situações necessárias, direcionando-as para que os alunos construam juntamente com ele o conhecimento, num processo em que se deixa de lado a perspectiva de ensino bancário, e se apoia na ideia da autonomia do aluno.